A CAMINHO DA TRANSFIGURAÇÃO
Discípulo, ousaste invocar o Espírito. O Espírito martela os seus filhos e aquece-os na fornalha das circunstâncias abençoadas pelos Senhores Lipika ( os Senhores do Carma), a fim de os moldar ao Plano. O Espírito concede poder mas, antes, testa resistências. Os que sucubem à pressão devem aguardar. Os que a superam , por muito forte que lhes pareça, são admitidos nas fileiras dos invencíveis guerreiros da Luz.
O Espírito varre os obstáculos - doa, na forma, à alma a que doer. Aceitaste a Vontade Divina na tua vida, quando fizeste o voto de não interferir para que as energias superiores actuem. Como vês, não passou muito tempo até que assim fosse.
O que te aguarda é ainda um teste de Fé e persistência. No horizonte existem dificuldades. A vigilância não pode cessar e o descanso dos que descansam na forma está-te vedado. No entanto, discípulo, sabe que o Mestre está contigo e que o impulso foi dado. Bem o sabes: a águia voa no frio e na solidão. O melhor arqueiro deve apontar sem desviar os seus olhos, para os que estão por perto. A taça da Luz enche-se em silêncio e o silêncio é solitário. Os maiores mistérios só podem ser revelados fora da tagarelice das personalidades desencantadas. O sopro espiritual é cruel como o terrível olho de Shiva somente para quem ainda está sujeito aos miasmas astrais. A grande dor dos discípulos sofre-se com o plexo solar e repercute-se no coração até que este nunca mais seja senão o lugar da Luz e da Vida.
Um guerreiro que aspira à maior batalha deve enfrentar a mais dura preparação. Um guerreiro que ousa golpear os portões do Espírito deve aceitar o preço da ousadia e, mais tarde, rejubilar-se. Para lá do estrépito das formas oscilantes e combatentes, a magnificiência do dedo divino aponta a realidade da Providência Os tambores de guerra também convocam para a Harmonia Celestial. No topo agreste da montanha o ar é regenerador e crescem flores preciosas. No lugar do pesado silêncio é possível reencontrar a leveza das alturas . Saúdo em ti o guerreiro que aceitou a batalha. Saúdo em ti o discípulo que sai vitorioso duma prova em que muitos fracassam. Saúdo em ti o homem que vence o medo e, como Job, aceita beber a taça do destino.
Amo-te na Luz, no Amor e no Poder.
O Espírito varre os obstáculos - doa, na forma, à alma a que doer. Aceitaste a Vontade Divina na tua vida, quando fizeste o voto de não interferir para que as energias superiores actuem. Como vês, não passou muito tempo até que assim fosse.
O que te aguarda é ainda um teste de Fé e persistência. No horizonte existem dificuldades. A vigilância não pode cessar e o descanso dos que descansam na forma está-te vedado. No entanto, discípulo, sabe que o Mestre está contigo e que o impulso foi dado. Bem o sabes: a águia voa no frio e na solidão. O melhor arqueiro deve apontar sem desviar os seus olhos, para os que estão por perto. A taça da Luz enche-se em silêncio e o silêncio é solitário. Os maiores mistérios só podem ser revelados fora da tagarelice das personalidades desencantadas. O sopro espiritual é cruel como o terrível olho de Shiva somente para quem ainda está sujeito aos miasmas astrais. A grande dor dos discípulos sofre-se com o plexo solar e repercute-se no coração até que este nunca mais seja senão o lugar da Luz e da Vida.
Um guerreiro que aspira à maior batalha deve enfrentar a mais dura preparação. Um guerreiro que ousa golpear os portões do Espírito deve aceitar o preço da ousadia e, mais tarde, rejubilar-se. Para lá do estrépito das formas oscilantes e combatentes, a magnificiência do dedo divino aponta a realidade da Providência Os tambores de guerra também convocam para a Harmonia Celestial. No topo agreste da montanha o ar é regenerador e crescem flores preciosas. No lugar do pesado silêncio é possível reencontrar a leveza das alturas . Saúdo em ti o guerreiro que aceitou a batalha. Saúdo em ti o discípulo que sai vitorioso duma prova em que muitos fracassam. Saúdo em ti o homem que vence o medo e, como Job, aceita beber a taça do destino.
Amo-te na Luz, no Amor e no Poder.
Mestre Mórya, Pérolas de Luz, Centro Lusitano Unificação Cultural