PODER - SIMPLICIDADE
De que poder estamos a falar nesta chave? O sentimento de poder ligado à personalidade nada tem de simples.Não é um poder despretensioso, cristalino e muito menos desapegado. Não é nem nunca pode ser um poder guiado pelo Amor. O Amor dá e a personalidade quer para si tudo o que puder.
Como é que um homem que não é ainda espiritualizado, que não se deixa guiar pelo coração, usa o poder? Infelizmente a história da humanidade está repleta de exemplos do que é o poder usado sem a orientação da Luz do coração. ´Como sabem, é uma força que não conhece limites e que se apresenta de uma forma tirânica e sem qualquer consideração pelo semelhante ou mesmo pela natureza que o rodeia. É uma força que odeia ser desafiada e que, quando isso acontece, responde usualmente de uma forma implacável e esmagadora, na medida que lhe é possível, sendo o homem, por vezes, apenas limitado nessa reacção pelo medo de represálias que daí possam advir.
Como é uma força que trabalha de uma forma centrípeta, ou seja, trabalha só para si, para satisfazer os seus anseios ou necessidades, nada tem a ver com a simplicidade. Toda ele é obscura, usando todos os meios para atingir os seus fins.
Não adianta ao ser humano virar a cara para o lado e fingir que não vê, ou tentar arranjar quaisquer teorias para explicar ou mesmo desculpabilizar esse mesmo poder ao serviço da personalidade. Aí teremos apenas o ego humano a tentar mascarar, servindo-se do intelecto, toda uma forma mais negativa de proceder.
Mas então, como pode o poder ser ligado à simplicidade?
Lembram-se da chave anterior? Sim! É através do Amor, que como sempre aparece como elemento transmutador. O poder só se liga à simplicidade quando o coração do homem desperta para o Amor e para a Luz, ou seja, para a verdadeira espiritualidade. Essa ligação vai, aos poucos, levando o homem ao desapego, não se importando de perder em favor daquilo ou de quem ama. Então, começa a ter em conta o resultado de cada pensamento, palavra ou acto. Tudo para ele começa a contar... a consideração e o respeito pela pessoa que ama , a ternura que sente pelos animais ( seus irmãos), pela natureza que o rodeia (também seus irmãos), no trato com os seus semelhantes, pelos quais começa gradualmente a sentir o Amor impessoal, encarando-os como irmãos, vendo-os mais tarde como uma manifestação Divina ( isto acima de toda e qualquer tradição religiosa) e sentindo o sentimento de unidade para com eles.
Quando o homem atinge esta elevação interior, toda a sua actividade é guiada pelo Amor e Luz que habitam já plenamente no seu coração. Nesse estado, qual o poder que ele quererá ter? Para quê? Ele já nada quer para si, pois vive uma vida de comunhão e entrega à Divindade, procurando cumprir a vontade da mesma que ele ouve no seu coração e tentando da mesma maneira servir os seus semelhantes.
O poder nele não é dele. Nunca o poderá ser. Num ser humano assim, o poder flui como uma força luminosa, cristalina, despretensiosa e gentil.
É um poder que ama e serve. Nada quer para si.
Se forem capazes, peço-vos que tentem sentir esse estado de consciência no vosso coração. Não o imaginem. Sintam-no... na ternura e na comunhão do Amor, do serviço e na alegria de cumprir a Vontade Daquele que brilha nos vossos corações. Nessa alegria quase infantil e pura que tem aquele que se entregou ao Eterno.
Quando assim forem, o Poder em vós será esse Amor, esse calor no coração, essa Luz no olhar essa ... simplicidade.
De que poder estamos a falar nesta chave? O sentimento de poder ligado à personalidade nada tem de simples.Não é um poder despretensioso, cristalino e muito menos desapegado. Não é nem nunca pode ser um poder guiado pelo Amor. O Amor dá e a personalidade quer para si tudo o que puder.
Como é que um homem que não é ainda espiritualizado, que não se deixa guiar pelo coração, usa o poder? Infelizmente a história da humanidade está repleta de exemplos do que é o poder usado sem a orientação da Luz do coração. ´Como sabem, é uma força que não conhece limites e que se apresenta de uma forma tirânica e sem qualquer consideração pelo semelhante ou mesmo pela natureza que o rodeia. É uma força que odeia ser desafiada e que, quando isso acontece, responde usualmente de uma forma implacável e esmagadora, na medida que lhe é possível, sendo o homem, por vezes, apenas limitado nessa reacção pelo medo de represálias que daí possam advir.
Como é uma força que trabalha de uma forma centrípeta, ou seja, trabalha só para si, para satisfazer os seus anseios ou necessidades, nada tem a ver com a simplicidade. Toda ele é obscura, usando todos os meios para atingir os seus fins.
Não adianta ao ser humano virar a cara para o lado e fingir que não vê, ou tentar arranjar quaisquer teorias para explicar ou mesmo desculpabilizar esse mesmo poder ao serviço da personalidade. Aí teremos apenas o ego humano a tentar mascarar, servindo-se do intelecto, toda uma forma mais negativa de proceder.
Mas então, como pode o poder ser ligado à simplicidade?
Lembram-se da chave anterior? Sim! É através do Amor, que como sempre aparece como elemento transmutador. O poder só se liga à simplicidade quando o coração do homem desperta para o Amor e para a Luz, ou seja, para a verdadeira espiritualidade. Essa ligação vai, aos poucos, levando o homem ao desapego, não se importando de perder em favor daquilo ou de quem ama. Então, começa a ter em conta o resultado de cada pensamento, palavra ou acto. Tudo para ele começa a contar... a consideração e o respeito pela pessoa que ama , a ternura que sente pelos animais ( seus irmãos), pela natureza que o rodeia (também seus irmãos), no trato com os seus semelhantes, pelos quais começa gradualmente a sentir o Amor impessoal, encarando-os como irmãos, vendo-os mais tarde como uma manifestação Divina ( isto acima de toda e qualquer tradição religiosa) e sentindo o sentimento de unidade para com eles.
Quando o homem atinge esta elevação interior, toda a sua actividade é guiada pelo Amor e Luz que habitam já plenamente no seu coração. Nesse estado, qual o poder que ele quererá ter? Para quê? Ele já nada quer para si, pois vive uma vida de comunhão e entrega à Divindade, procurando cumprir a vontade da mesma que ele ouve no seu coração e tentando da mesma maneira servir os seus semelhantes.
O poder nele não é dele. Nunca o poderá ser. Num ser humano assim, o poder flui como uma força luminosa, cristalina, despretensiosa e gentil.
É um poder que ama e serve. Nada quer para si.
Se forem capazes, peço-vos que tentem sentir esse estado de consciência no vosso coração. Não o imaginem. Sintam-no... na ternura e na comunhão do Amor, do serviço e na alegria de cumprir a Vontade Daquele que brilha nos vossos corações. Nessa alegria quase infantil e pura que tem aquele que se entregou ao Eterno.
Quando assim forem, o Poder em vós será esse Amor, esse calor no coração, essa Luz no olhar essa ... simplicidade.
3 Comments:
Muito obrigado mais uma vez por estas palavras, e mais do que isso, pela energia que emana das próprias palavras, energia essa que nos lembra da nossa verdadeira "casa". Que nos lembra daquele "local" e daquele estado de espírito sereno, puro e cristalino que, por muito encoberto que esteja pelas espessas teias da personalidade, brilhará para sempre dentro dos nossos Corações. Obrigado também ao Mestre que nos guia dentro de nós próprios, pelo meio dos mais difíceis e muitas vezes sofríveis caminhos rumo ao Amor Infinito.
Obrigada por gravares para a eternidade as palavras que cada um tem dentro do seu coração.
Olha... se quiseres vê a postagem "Os Mestres que nunca vemos" no Planeta-Verde... Acho que tem um pouco a ver com o que tu aqui escreveste. Beijinhos
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